Faculdade Paulo VI

FINALIDADE

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TEOLOGIA BACHARELADO

Sendo a Faculdade de Filosofia e Teologia Paulo VI uma instituição pertencente à Igreja Católica, seguimos na compreensão e formatação do Curso de Teologia as orientações da “Santa Sé”, adaptadas à realidade brasileira pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)*.

O Vaticano II entende o estudo da Teologia como “o estudo da doutrina católica, à luz da fé e sob a direção do Magistério da Igreja, de modo que os estudantes possam nela penetrar profundamente, torná-la alimento da própria vida espiritual, anunciá-la, expô-la e defendê-la” (“Optatam Totius”, 16)**. Para atingir esse fim, propõe-se uma opção de conteúdo e de método que possibilitem uma maior inserção do teólogo na missão evangelizadora e pastoral da Igreja no mundo contemporâneo, com o qual procura estar em diálogo.

Isso supõe uma “compreensão adequada da realidade humana em que se vive, a sua interpretação à luz da fé e o discernimento das linhas de ação do próprio ministério”**. Por isso, no Curso de Teologia, procura-se apresentar as grandes verdades da Revelação Cristã numa linguagem em que se mostrem compreensíveis para o homem de hoje.

Assim, o Curso de Teologia se estrutura:

1º. Alimentando-se das fontes de Escritura, dos Santos Padres e da Tradição viva da Igreja;

2º. Tendo consciência do problema hermenêutico, que supõe a necessidade de traduzir o significado dos dogmas cristãos no contexto da cultura atual;

3º. Com uma dimensão ecumênica, de diálogo com as outras Igrejas Cristãs, com as outras religiões e com o humanismo ateu;

4º. Numa perspectiva unificadora, que permita “o crescimento conjunto dos estudos com a vida espiritual, de modo que se alimentem mutuamente fé e vida... promovendo uma correta interação entre teoria e prática”**.

* Ver o documento da CEC (Congregação para a Educação Católica), “A formação teológica dos futuros padres”, de 22/02/1976. Sua adaptação para realidade brasileira se encontra em: “Formação dos presbíteros na Igreja do Brasil”, documento 55 da CNBB, São Paulo: Paulinas, 1995.

** Documento 55, op. cit., p. 83.

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