Faculdade Paulo VI

HISTÓRICO

Compartilhe esta página:

A atual Faculdade de Filosofia e Teologia Paulo VI tem suas origens no Instituto de Filosofia da Diocese de Mogi das Cruzes, fundado em março de 1980, por Dom Emílio Pignoli, então Bispo Diocesano, tendo sua sede na Rua Dr Paulo Frontim, 360, Centro Mogi das Cruzes - SP, nas dependências das salas da Catedral Santana. Neste período era ministrado somente o Curso livre de Filosofia. Porém, oficialmente ele foi inaugurado em 28 de fevereiro de 1994, pelo então Bispo da Diocese de Mogi das Cruzes, Dom Paulo Mascarenhas Roxo, Opraem, passando a ser denominado como Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI. Sua sede passou a ser a Rodovia Mogi Dutra, Km 42, Serra do Itapeti, Mogi das Cruzes - SP, permanecendo neste local até junho de 2013. Este Instituto seguiu as normas emanadas da Sé Apostólica e as Diretrizes Básicas da Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil, elaboradas pela CNBB e aprovadas pela Congregação da Educação Católica. Como desde então se sonhava com uma futura Faculdade, a sua Direção, junto com todo o Corpo Docente, iniciou um longo processo de estruturação dos Cursos, segundo as normas requerida pelo MEC. Tal iniciativa muito colaborou quando da passagem de Instituto para Faculdade.

Em 1995, o Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI afiliou-se à Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, conforme rescrito da Congregação para Educação Católica nº 1402/95, de 03 de fevereiro de 1997 e a Conventio aprovada em 24 de março de 1997. Tal afiliação possibilitou-nos o reconhecimento canônico do Curso de Teologia pela Santa Sé e foi renovada a cada quinquênio, perdurando até os nossos dias.

Entre 1990 e 1997 o Curso de Filosofia foi assumido pela Universidade de Mogi das Cruzes da seguinte maneira: após os alunos do Instituto cursarem as disciplinas filosóficas por dois anos, faziam uma avaliação de proficiência e complementavam a matriz curricular com as disciplinas definidas previamente pela Universidade, com duração de dois anos. Ao término deste processo os discentes colavam grau como licenciados em Filosofia, recebendo o diploma da referida Universidade. Ulteriores acordos entre o nosso Instituto e outras Instituições, como a Universidade Sagrado Coração de Bauru e a Unifai em São Paulo, possibilitaram que os discentes de Filosofia pudessem ser diplomados até o ano de 2004, quando do credenciamento da nossa Faculdade e o reconhecimento dos Cursos de Filosofia e Teologia pelo então Ministério da Educação e Cultura.

Em dezembro de 2004 a Faculdade de Filosofia e Teologia Paulo VI, com sede na Rodovia Mogi Dutra, Km 42, Serra do Itapeti, Mogi das Cruzes – SP foi credenciada pelo então Ministério da Educação e Cultura. No mesmo ato foram reconhecidos os Cursos de Filosofia (Licenciatura com duração de 03 anos e Bacharelado na sequência, por mais um semestre) e Teologia (Bacharelado – com duração de quatro anos). Desde então a Mantenedora da Faculdade é a Associação Cultural Paulo VI, tendo amplo apoio da Diocese de Mogi das Cruzes.

A experiência acadêmica desde então se mostrou muito rica e desafiadora. Após termos obtidos o conceito 2 no ENADE de 2007, fizemos uma longa reestruturação dos Cursos (especialmente o de Filosofia) contando com uma intensa participação do corpo docente, discente, técnico-administrativo e de uma boa assessoria jurídica educacional. O resultado deste esforço apareceria no ENADE de 2011, onde obtivemos o conceito 4.

Em 2011 nasceu a ideia de mudarmos a Licenciatura em Filosofia para Bacharelado. Tal iniciativa foi incentivada pelo Grão-Chanceler da Faculdade, o então Bispo Diocesano Dom Airton José dos Santos. Como tínhamos a maioria dos alunos provenientes de Seminários e Casas Religiosas, e que, após cursarem Filosofia, muitos cursariam Teologia e, ainda, uma boa base filosófica colaboraria e influenciaria para um bom desempenho teológico, implantamos em 2012 o Bacharelado em Filosofia para os iniciantes naquele ano e fomos concluindo, gradativamente, as turmas iniciadas em Filosofia Licenciatura. Do ponto de vista de uma formação robusta de filosofia para os discentes, a experiência tem nos mostrado resultados satisfatórios. Vários deles têm trilhado um caminho de iniciação na pesquisa muito empolgante. Em contrapartida, vimos que tal iniciativa não se mostrou muito atrativa para os interessados no magistério, restringindo o acesso de novos alunos, influenciando na questão econômica.

Diante disso e com a chegada do novo Bispo Diocesano, Dom Pedro Luiz Stringhini em 24 de novembro de 2012, que automaticamente se tornou o nosso Grão-Chanceler, após repetidos debates com a nossa comunidade acadêmica, tomamos duas importantes decisões:

  • A mudança de endereço da sede da Faculdade: saímos da Rodovia Mogi Dutra, Km 42, Serra do Itapeti, Mogi das Cruzes – SP e viemos para a atual sede, localizada na Rua Francisco Rodrigues Filho, 248, Mogilar, Mogi das Cruzes – SP. Tal iniciativa visou facilitar o acesso das pessoas à Faculdade, dado que onde nos encontrávamos isto era muito precário, além de podermos contar com serviços mais eficazes de telefonia, internet e mesmo de eletricidade;
  • A reimplantação do Curso de Filosofia (Licenciatura) no período noturno em 2014 e a abertura do Curso de Teologia Bacharelado no período noturno. Tal iniciativa visava atrair novos alunos, prestar um serviço à região do Alto Tietê e parte da Grande São Paulo, especialmente, na formação de novos professores de filosofia, além de capacitar mais leigos para a vida pastoral em nossas comunidades e na formação de candidatos ao Diaconato Permanente.

Em vista de expandir a nossa Instituição para os próximos anos estamos em processo de organização do Curso de História.

A instituição tem como missão:

  • Capacitar agentes de pastoral, leigos e seminaristas para o ensino, a pesquisa e a pastoral nas áreas da filosofia e teologia, para o diálogo com as outras religiões e demais áreas do conhecimento;
  • Educar para a promoção da fraternidade, paz e respeito ao meio ambiente;
  • À luz do projeto da Instituição, promover a solidariedade e os valores perenes;
  • Promover a integração entre ciência, arte e espiritualidade, bem como o direito de liberdade e consciência;
  • Promover o conhecimento aberto às concepções, ideologias e crenças;
  • Promover as potencialidades do ser humano.

Oficialmente inaugurado em 28 de fevereiro de 1994, pelo então Bispo da Diocese de Mogi das Cruzes, Dom Paulo Mascarenhas Roxo, opraem., ele se governa pelas normas emanadas da Sé Apostólica, pelas Diretrizes Básicas da Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil, elaboradas pela CNBB e aprovadas pela Congregação da Educação Católica.

Inicialmente amparado pelo Decreto-Lei nº 1.051/69, já revogado, o Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI ministrava os seus cursos e os respaldavam em instituições regulares de ensino superior credenciadas pelo Ministério da Educação, que expediam e registravam os diplomas dos alunos na Universidade de São Paulo.

Atualmente, a PAULO VI, credenciada pela Portaria MEC 665, de 17 de março de 2004, tem sua identidade ético-política pautada, particularmente, na formação profissional de seus alunos, baseada nos valores e nas atitudes que posicionam a comunidade acadêmica no contexto da sociedade. A PAULO VI tem o compromisso de desenvolver um processo de produção de conhecimento que possibilite ao sujeito atuar na sociedade, compreendendo e levando a efeito o seu papel social. Essa identidade se manifesta, no caso do ensino, na forma como este é proposto (sempre relacionado com as outras dimensões que envolve), nos modelos de relação entre as pessoas e destas com o conhecimento, ou seja, no modo como são assimilados os valores democráticos e os conceitos de cidadania, de avaliação e de liberdade na formação de um indivíduo crítico, capaz de compreender o contexto histórico-cultural, de dar respostas às demandas sociais e de ser um agente de transformação na sociedade. O que se valora nas pessoas são as ações, sendo o conteúdo de valoração, não de ordem teórica, mas de ordem prática. Logo, o ético reside no âmbito das práticas humanas.

As referências ético-políticas devem embasar o planejamento e as ações institucionais. Na PAULO VI essas referências são:

  • Respeito à pessoa como indivíduo, cidadão e membro da Instituição, e como parte integrante das comunidades interna e externa;
  • Respeito à diversidade das culturas e de pensamento, assegurando o amor às diferenças, o entendimento e a convivência na diversidade;
  • Respeito à liberdade e apreço à tolerância, pelo exercício e pela defesa dos direitos permanentes da comunidade humana;
  • Compromisso com a missão e os objetivos da Instituição, privilegiando-os em detrimento de interesses particulares, individuais ou de grupos;
  • Busca permanente da inovação científico-tecnológica e cultural de forma criativa, competente e crítica, nos contextos regional, nacional e internacional;
  • Construção de novos conhecimentos científicos que respondam às demandas sociais, reafirmando o compromisso com a comunidade e, ao mesmo tempo, garantindo a necessária autonomia no exercício de sua função;
  • Busca da vinculação educação-trabalho-práticas sociais, de modo a permitir o desenvolvimento da sensibilidade pessoal e profissional de educandos e educadores, através de suas ações no meio social em que estão inseridos;   
  • Busca constante da qualificação institucional, que permita inovar sempre, por meio dos recursos humanos, dos programas, das ações e da estrutura organizacional, não perdendo de vista sua identidade e seu caráter regional e comunitário.

Observadas estas referências, a credibilidade e a confiabilidade emergem como marcas da Instituição como presença indispensável no processo de desenvolvimento sustentado no conhecimento.

Voltar